Associações civis e o trabalho sem a participação do Estado

Bem, essa é a ideia mesmo. Somos dependentes do Estado para quase tudo. Que tal trabalharmos para mudar as coisas sem a ajuda do Estado, apenas unidos em associações civis? Já pensou nisso?

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A malícia do mal jornalismo – mais um ataque à igreja

jornais

Mais um caso escandaloso envolvendo um pastor evangélico ganha repercussão nacional… e a imprensa volta a atacar! O pastor da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD), Marcos Pereira, famoso por expulsar demônios de presidiários metralhando-os com a Bíblia (isso mesmo, como se a Bíblia fosse uma metralhadora!) foi preso na semana passada acusado de estuprar duas mulheres. As investigações apontam vários crimes. A polícia diz ter indícios de mais de 20 estupros, associação escusa com traficantes, assassinato e lavagem de dinheiro. A sua igreja tem um apartamento avaliado em 8 milhões de reais onde, segundo a polícia, aconteciam os estupros e orgias sexuais.

Marcos Pereira ganhou notoriedade e transformou-se em pop star evangélico no meio Neopentecostal depois que sua atuação como exorcista, nada convencional, ganharam as mídias nacionais e internacionais. O foco principal do seu trabalho eram os presidiários e traficantes de drogas dos morros do Rio de Janeiro. Com passe livre nas favelas, Marcos Pereira ganhou a amizade de muitos políticos do primeiro escalão no cenário político brasileiro. Dentre eles, claro, os que compõem a bancada evangélica.

A atuação do pastor Marcos Pereira era muito mais cômica, como se pode ver nos vídeos que foram gravados dele em sessões ‘exóticas’ de exorcismo. O grande prejuízo que ele causava, até então, era o de apresentar um festival de bobagens e charlatanismo como se tudo fosse algo real e bíblico. Utilizava-se da Bíblia, dando-lhe sempre grande destaque. Porém, utilizava-a de forma totalmente equivocada. O grande mal que Marcos Pereira causava, sinceramente, era à imagem da igreja evangélica. Com o título de ‘pastor evangélico’ e carregando cinicamente o nome de uma conhecida denominação evangélica brasileira, a Assembleia de Deus (acrescentando “dos Últimos Dias”), ele se fazia passar por servo de Deus e perpetrava as ações mais bizarras já concebidas. Mesmo empunhando a Bíblia e esbravejando o nome de Cristo, Marcos Pereira jamais poderia ser classificado como um seguidor de Cristo, evangélico, protestante, ou qualquer outro termo associado a alguém que guarda o ensino da Bíblia. Suas práticas não são bíblicas.

O grande problema do pastor Marcos Pereira está na bomba que explodiu no último dia 7 de maio, quando ele foi preso pela polícia. Se todas as acusações que pesam contra ele forem verdadeiras, isso não deve causar surpresa em ninguém. Ele deve ser entregue a justiça e preso, o que será um alívio para a autêntica igreja evangélica brasileira. Claro que a imagem fabricada por ele permanecerá viva na memória de muita gente, que continuarão acreditando que o ‘modelo’ por ele estabelecido descreve o que seja a igreja evangélica. Um grande engano. Contudo, o pastor Marcos Pereira é apenas mais um dos muitos ‘obreiros da iniquidade’ que estão espalhados pelo Brasil (e pelo mundo!).

Como se já não bastasse, para a imprensa liberal e para setores contrários à igreja, esse foi um prato cheio. Depois que o advogado do pastor Marcos Pereira sugeriu que o pastor estivesse sofrendo perseguição, da mesma forma que o Dep. Pastor Marco Feliciano tem sofrido, veio a resposta, fulminante, no mesmo tom de comparação. O jornalista Luiz Caversan, do jornal Folha de São Paulo, por exemplo, aproveitou o acontecimento para associar o caso com a frequente discussão que tramita na Comissão dos Direitos Humanos e Minorias, onde o Dep. Pastor Marco Feliciano decidiu votar o Projeto de Decreto Legislativo 234/11, de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), que torna sem efeito o trecho do Artigo 3º e todo o Artigo 4º da Resolução 1/99 do Conselho Federal de Psicologia. Em outras palavras, com a anulação desses pontos, fica permitido que qualquer gay que deseje, busque e receba atendimento psicológico. Hoje isso é crime. O profissional que tentar ajudar um gay que queira deixar de ser gay, é penalizado e tem seus direitos profissionais cassados.

Eis a associação indevida que o jornalista Luiz Caversan faz entre os dois assuntos: “o tal “pastor” preso no Rio é acusado de mais de 20 estupros, assediava costumeiramente as fiéis, promovia orgias num big apartamento de Copacabana e quem precisa de cura são os gays?. Note o termo “cura” usado pelo jornalista. No parágrafo seguinte ele acrescenta: ”Sim, porque é este tipo de “religioso”, cujo representante maior é o deputado Feliciano, que propaga a imensa, incomensurável besteira que é classificar como uma doença o que na verdade é uma orientação sexual pessoal e de foro íntimo”. Além de ser desleal em sua comparação, ele vai ainda mais longe, taxando o deputado Feliciano de representante de criminosos como o pastor Marcos Pereira.

O jornalista Reinaldo Azevedo, da revista Veja, se levantou indignado contra o falso jornalismo que tenta distorcer os fatos: “Como se nota, ao suprimir esses dois trechos da Resolução 1/99, o Projeto de Decreto Legislativo não passa a tratar a homossexualidade como uma doença. É mentira! Também não autoriza a “cura gay”. É outra mentira! São distorções absurdas!.

Os manobristas da mídia não perdem uma oportunidade de confundir o povo em prol dos seus interesses particulares. Primeiro porque não há a menor ligação de um fato com o outro, se não o fato dos dois homens que estão no centro da notícia serem pastores evangélicos. Segundo, é mentirosa a ideia de que está se propondo uma “cura gay”, como a mídia tem chamado propositadamente o projeto. Comportamento se muda, todo mundo sabe disso.

A tragédia do mal jornalismo é a manipulação da notícia e a distorção dos fatos. Quando a mentira aparece misturada com a verdade, ela continua sendo mentira, mas pode ficar bem parecida com a verdade. O que se vê, às claras, é que a mídia liberal está faminta. A todo custo estão lutando contra a família e contra todos os valores morais. Em suma, trata-se de mais um ataque desferido contra a igreja. Mesmo que para isso comparações indevidas e absurdas sejam necessárias; mesmo que notícias sejam distorcidas e outras não divulgadas. Mesmo que para isso um país inteiro seja enganado.

 Pr. Marcus Paixão

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http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizcaversan/2013/05/1277231-quem-precisa-de-cura.shtml

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/la-vem-mais-barulho-na-comissao-presidida-por-feliciano-agora-imprensa-inventa-que-projeto-autoriza-cura-gay-e-trata-homossexualidade-como-doenca-e-mais-uma-mentira-influente-ou/

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/05/1275455-pastor-e-vitima-de-perseguicao-religiosa-como-feliciano-diz-advogado.shtml

http://www.youtube.com/watch?v=kWKLpP2eino

O Desaparecimento de Deus

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MOHLER JR, Albert. O desaparecimento de Deus: crenças perigosas na nova abertura espiritual. Cultura Cristã, São Paulo, 2010.

 O livro inteiro é muito bom! Inquestionavelmente Albert Mohler é um dos maiores nomes em defesa da ortodoxia cristã da atualidade. Ele está incluído na bancada do debate contemporâneo em defesa da fé cristã em face aos ataques que vem sofrendo do pós-modernismo.

​O livro trata de uma série de ensaios onde o autor discorre sobre variedade de temas: o significado do belo, a realidade do inferno, liberalismo e ateísmo, os perigos de uma frouxidão ortodoxa, a igreja emergente e outras questões que são vitais para a saúde da igreja. Tais tendências, filhas da cultura pós-moderna, são o alvo de Mohler.

 O livro é indispensável, pois apresenta toda  malícia com que o diabo tem, de modo muito sutil, atacado a igreja. Este livro deve levar todo cristão que lê-lo a uma série reflexão sobre a cultura em que estamos inseridos. Serve também como uma séria advertência à vigilância.

​O título sintetiza muito bem qual o lugar de Deus na cultura pós-moderna: Ele desapareceu! Pelo menos é isso que eles acreditam.

Pr. Marcus

Quando a Lei favorece o criminoso – o estupro


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O que fazer quando as leis não alcançam o infrator? Que medida precisamos tomar quando, claramente constatamos, todos os dias, e em ritmo acelerado, a impunidade prevalecendo?

Alguns crimes são mais chocantes do que outros, não há duvida disso. Não podemos equiparar o homem que rouba um litro de leite em um supermercado, com outro que espanca e mata uma criança. Punir com sentenças iguais estes crimes seria cometer grande injustiça. Mas pior do que isso é não punir de jeito nenhum. Na semana passada, no Rio de Janeiro, cidade “maravilhosa”, um homem entrou em um ônibus coletivo, e, segundos depois, anunciou um assalto. Ao motorista foi dito que não parasse o veículo, ao tempo em que uma das passageiras foi obrigada a recolher dinheiro e objetos de valor das vitimas. Mas o pior estava por vir. Enquanto tudo acontecia, o bandido agrediu e estuprou uma das passageiras na presença de todos. Ontem um suspeito foi preso, e ao que tudo indica, parece ser mesmo o criminoso. A polícia agiu rápido e as vitimas anseiam por justiça; a sociedade indignada espera ver esse criminoso punido exemplarmente. Aí vem a bomba: o bandido é menor de idade. Tem 16 anos e não pode ser preso.

O que você sente quando escuta uma notícia como essa? Tomei a liberdade de colher algumas manifestações em um site de notícias que reportou essa matéria. Observe a reação das pessoas diante da notícia:

“Aos que insistem em proteger um criminoso bárbaro somente porque é menor de idade, uma sugestão: que os acolham em suas respectivas residências. Os que cometeram roubos, assaltos ou latrocínios, que fiquem nas casas dos que possuem muitos bens materiais. Os que cometeram estupros, que fiquem na casa de quem tem esposas e filhas bem atraentes.”

“Vai ser mais uma impunidade por que ele e de menor… QUE PAÍS DESGRAÇADO !!!!! POLÍTICOS DOS INFERNOS. Só vão fazer leis duras quando alguém da família deles for violentado”

Leis ineficientes e imorais, e até a ausência completa da lei, esse é o retrato de uma nação que está bem distante de Deus. Estupro é crime hediondo. Inafiançável. O estuprador, no Brasil, leva pena de 10 anos, se o caso repercutir na imprensa. Uma jovem americana de 20 anos foi roubada, espancada e estuprada por três homens oito vezes, na frente do namorado, durante 6 horas, dentro de uma vã. Os bandidos foram capturados. O delegado disse que eles vão pegar pena de 10 anos pelo estupro. Isso não é justiça de jeito nenhum, mas é a lei brasileira. Que punição seria mais justa para estes estupradores? Se forem para o presídio, os outros detentos vão lhes dar o mesmo tratamento que a jovem americana sofreu, ou seja, eles serão estuprados. Esta é a lei dos bandidos. Na mesma moeda, “olho por olho, dente por dente”.

Esse é o retrato de uma nação que está distante de Deus. Estes são apenas dois casos que ganharam notoriedade e revelam o quanto nossa lei é repugnante e detestável.

Na Bíblia, o estupro é visto como algo realmente detestável e era punido com rigor. O homem que forçasse uma mulher indefesa e praticasse o estupro, não escaparia de ser morto. Observe o que diz o livro de Deuteronômio:

“Porém, se algum homem no campo achar moça desposada, e a forçar, e se deitar com ela, então, morrerá só o homem que se deitou com ela; à moça não farás nada; ela não tem culpa de morte, porque, como o homem que se levanta contra o seu próximo e lhe tira a vida, assim também é este caso. Pois a achou no campo; a moça desposada gritou, e não houve quem a livrasse” (Dt 22.25-27).

Hoje nem pensar! Nem mesmo é seguro cogitar uma lei tão bárbara como essa, gritam os defensores dos direitos humanos. Uma lei como essa seria uma mostra da barbaridade da nação… e com isso a criminalidade aumenta desenfreadamente. Os estupradores não temem a lei branda dos “homens de bem” que comandam nosso país. O judiciário, que da ares de renovação moral, precisa agir rápido e com severidade. A falta de sorte do brasileiro é ter um legislativo como o nosso, que, em sua maioria, é uma vergonha moral. Os mensaleiros que o digam!

Qual o objetivo da lei? Podemos listar alguns:

  1. Para assegurar direitos e deveres
  2. Para promover a justiça na sociedade
  3. Para punir o transgressor à medida de seu crime
  4. Para servir de exemplo aos demais, exercendo uma função didática.
  5. Para que o mal seja refreado
  6. Para promover a honra do que é bom e correto

A essa lista de objetivos, eu acrescento mais uma, essencial para todos homens:

  1. Para promover a glória de Deus.

Olhe novamente para os dois casos de estupro anteriormente citados, começando pelo estupro cometido pelo menor dentro do ônibus. O que diz a lei nesse caso? A lei no Brasil diz que o menor não será preso, mas passará três anos em um reformatório do Governo Federal. No Brasil, menores de 18 anos não podem ser presos, a legislação não se aplica a eles… são livres para o crime! Isso é um ultraje ao povo. Uma lei injusta, que, dentre outras coisas, tem gerado uma nação de adolescentes sem o mínimo de respeito pela vida humana. São infratores que o governo trata com o status de Embaixador, chefe de estado. Bandidos com imunidade diplomática!

São estes mesmos jovens que escolhem os homens que vão legislar sobre leis injustas como essa. Neste caso, eles são perfeitamente maduros para exercer a responsabilidade de votar no dia da eleição. São imaturos para encarar a prisão comum, mas não para estuprar publicamente uma mulher.

O outro caso, da americana estuprada durante seis horas dentro de uma vã, por três homens maiores de idade, é diferente. Para eles existe uma lei. No entanto, a lei que existe hoje no Brasil não passa no teste da justiça. Cada um deles deve pegar 10 anos de prisão pelo estupro. A pena é suficiente?

Caro leitor, voltemos a falar sobre o objetivo da lei. Essa lei atual, aplicada contra esses três estupradores: (1) Promove a justiça na sociedade? (2) Os 10 anos de cadeia são suficientes pelo crime de estuprar durante seis horas, oito vezes, uma mulher? (3) Essa lei serve de exemplo? Em outras palavras, ela é uma lei exemplar? (4) ela refreia o mal, causando o temor dos bandidos? (5) Essa lei promove a honra do bem? (6) Ela glorifica a Deus?

Um sonoro não precisa ser dado a todas as perguntas listadas acima. Enquanto as leis do Brasil forem tão doces aos olhos dos bandidos, incluindo menores de idade, todos nós estaremos correndo um risco constante de vida. Enquanto isso, os casos de estupro crescem no Brasil…

Agora faça o mesmo teste na lei de Deus, em Deuteronômio. Nesta lei civil estabelecida pelo próprio Deus, o estuprador seria morto em ambos os casos. Isso não se trata de uma apologia à morte. Trata-se simplesmente de justiça aplicada. Embora seja uma lei específica para o povo de Israel, ela apresenta perfeitamente o que é justiça aos olhos de Deus em casos de estupro.

Pr Marcus Paixão

Sodoma, Gomorra e Brasil

feliciano

Em meio ao mais fervoroso debate do momento no cenário político brasileiro, a igreja ganha destaque ao defender princípios éticos e morais estabelecidos na Bíblia. Depois que o Deputado Marco Feliciano, que também é pastor evangélico de uma ramificação pentecostal, assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, tem havido quase que diariamente um estardalhaço nas mídias. Na grande maioria dos casos, são reportagens contra Feliciano. Há uma indignação em alguns setores, que o veem como eticamente inabilitado para assumir essa comissão. Com o apoio quase que massivo das mídias o movimento gay engrossou suas fileiras com manifestações que ultrapassaram todos os limites.

O que tem sido demonstrado, e de forma cada vez mais voraz, é o apetite insaciável da militância gay em tentar destruir, dentre outras coisas, a igreja. Isso mesmo, eles querem destruir a igreja! Ninguém se engane, achando que desejam apenas obter um tratamento sem preconceito diante da sociedade brasileira, alicerçado em uma lei federal. Não, eles querem muito mais do que isso, querem silenciar a igreja. Desejam a todo custo impedir que a igreja proclame o evangelho de Cristo. Ou você acha que não existe uma guerra declarada entre o movimento gay e a igreja de Cristo? Existe, e ela está agora num ponto decisivo para ambos os lados. É exatamente por isso que o Dep. Marco Feliciano está sendo pintado como um Super-Diabo, ou você esqueceu que além de Deputado ele é pastor evangélico?

Por que o movimento gay tem tanto ódio da igreja? É simples: a igreja tem a Bíblia, e considera todo o seu conteúdo a verdade absoluta. Ela é a regra de fé e de prática das igrejas genuinamente cristãs. A mensagem do pregador (da igreja, diga-se) é extraída da Bíblia. A cosmovisão da igreja é alinhada segundo o ensino bíblico. Cada aspecto da vida de um cristão deve ser vivido segundo a direção das Escrituras.

O que tanto incomoda o movimento gay é a mensagem da Bíblia sobre esse tema. Ela é enfática em condenar a prática homossexual. Velho e Novo Testamento estão em consonância inequívoca. Alguns exemplos de textos bíblicos são necessários para embasar esta minha afirmação. Comecemos pelo princípio, por Gênesis. A escritura apresenta a história de duas cidades que foram julgadas e condenadas por Deus por seus pecados desenfreados, dentre eles, o que predominava era a homossexualidade. As cidades são Sodoma e Gomorra:

“Mas, antes que se deitassem, os homens daquela cidade cercaram a casa, os homens de Sodoma, tanto os moços como os velhos, sim, todo o povo de todos os lados; e chamaram por Ló e lhe disseram: Onde estão os homens que, à noitinha, entraram em tua casa? Traze-os fora a nós para que abusemos deles” (Gênesis 19.4-5).

Note que o desejo dos habitantes de Sodoma era “abusar” dos homens que entraram na casa de Ló. A NTLH traduziu de forma mais clara: “pois queremos ter relações com eles”. A prática homossexual em Sodoma era generalizada e comum: “… os homens de Sodoma, tanto os moços como os velhos, sim, todo o povo de todos os lados”. Sodoma era uma cidade de homossexuais. E qual foi o veredito de Deus?

“Então, fez o SENHOR chover enxofre e fogo, da parte do SENHOR, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina, e todos os moradores das cidades, e o que nascia na terra” (Gênesis 19.24-25).

Outras passagens bíblicas que trazem claramente a reprovação de Deus quanto à prática homossexual se encontra no conjunto de leis do livro Levítico. O julgamento de Deus é claro, Ele abomina a homossexualidade. A prática era passiva de pena capital dentro da comunidade de Israel.

“Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação” (Levítico 18.22)

“Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles” (Levítico 20.13).

O Novo Testamento segue no mesmo princípio anterior. O apóstolo Paulo foi taxativo em apresentar a reprovação de Deus à homossexualidade:

“Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro” (Romanos 1.26-27).

Paulo levanta algumas observações que são muito importantes:

(1)    As mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas;

(2)    Os homens se relacionam intimamente com outros homens, deixando o contato natural da mulher;

(3)    A homossexualidade é chamada de “Erro” e merecedora de “punição”.

Essas três observações são suficientes para esclarecer que a Bíblia trata a homossexualidade como algo anormal, não natural, um tipo de perversão da natureza. O que resulta disso não poderia ser outra coisa se não a punição de Deus.

Diante disso fica claro o motivo pelo qual o movimento gay tem levantado suas armas para atacar a Bíblia e a igreja. É fácil entender a repulsa contra o Dep. Marco Feliciano, pois as suas convicções são fortemente divergentes daquelas que os militantes do movimento gay tanto exaltam. Se em lugar de Marco Feliciano, a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara tivesse sido ocupado por um deputado defensor da causa gay, aí a conversa era outra.

Mais uma coisa é importante que fique esclarecida. Existe uma falsa ideia propagada por aí de que os cristãos odeiam os homossexuais e querem convertê-los à força. Isso não só é falso como também é ridículo. Não estamos na idade média; nossa missão como igreja, nem de longe se parece com a dos jesuítas ao se encontrarem com os índios brasileiros. O que a igreja tem feito é anunciar o evangelho de Cristo e chamar o pecado de pecado. Pregamos o evangelho aos homossexuais, assim como pregamos para qualquer pessoa. oramos por todas as pessoas, inclusive por homossexuais, mas não podemos deixar de avisá-los que eles estão em pecado contra Deus, o que também fazemos aos adúlteros, aos mentirosos, aos difamadores, aos fofoqueiros, aos idólatras, e a todos que estão em desacordo com o ensino da Bíblia. Contudo, eles tem liberdade, como todos os homens, de recusar ou aceitar as advertências do evangelho. Repudiamos abertamente todas as agressões físicas que os homossexuais tem sofrido, assim como repudiamos as agressões que mulheres sofrem, que héteros também sofrem. Agressão também é pecado.

Dito isso, é preciso que se digo algo mais, agora, à igreja. Nesse debate a igreja deve esta com seus olhos e ouvidos bem atentos a tudo que se passa. O apetite satânico contra a igreja de Cristo é voraz, sempre foi e sempre será, até o último dia. Mesmo remando numa maré que, mundialmente, parece contrária ao que a Bíblia ensina, devemos permanecer firmes nessa maré de adversidade. Isso também não deve causar espanto na igreja. O homem é caído, seus pensamentos são caídos, sua vontade é caída, sua ética é caída e sua moralidade também. Num bom e velho calvinismo, podemos afirmar que o homem é completamente depravado. Portanto, não se admire de estarmos na “contra mão” do mundo. Se esse debate não for encarado como algo vital para todos nós, o Brasil corre o sério risco de se tornar uma nova Sodoma. E nós sabemos muito bem qual foi o final da história daquela cidade.

Pr. Marcus Paixão

Guerra contra a verdade

mohler

A verdade está em cheque! Na realidade, ela sempre foi atacada ao longo da história. A guerra contra a verdade ganha novos adeptos e novas mídias diariamente. São milhares de blogs, grupos inteiros de rádio e televisão, programas de grande audiência, jornais e revistas em diversos formatos e o que é mais desastroso, um grupo crescente de professores em escolas e universidades tem servido como molas propulsoras para dissimular o erro em lugar da verdade.

Em todas as gerações a verdade foi atacada, porém, em cada tempo em que ela foi atacada, homens destemidos se levantaram como defensores incansáveis do que é certo e verdadeiro. Deus é gracioso e nos deu homens como Lutero e Calvino no século XVI, que deram  inicio a reforma da igreja; um exercito puritano totalmente comprometido com a verdade no século XVII; o Senhor levantou nomes como o de Johnatan Edwaards no século XVIII, com uma primorosa teologia, além de Spurgeon no século XIX, que dispensa apresentação. O século XX foi agraciado por Deus com muitos guerreiros, como Lioyd-Jones e tantos outros (em cada século a lista poderia ser bem mais numerosa).

Em cada época o Senhor apresentava homens que ele havia purificado e preparado para a guerra que o Diabo levantou contra a verdade. Estamos no século XXI e o Senhor continua a defender a sua verdade nos dando homens (e mulheres) que foram forjados pelo santo e poderoso Espírito da verdade. Como bem nos lembrou o Pr. Tom Ascol, no editorial da edição número 55 do The Founders Journal, vivemos tempos confusos. A causa disso, em suma, é a grande mudança cultural global provocada pelo pensamento pós-moderno, que tem procurado a todo custo desfazer a ideia de verdade, ou melhor dizendo, verdade absoluta. A igreja foi abalada e a verdade foi atacada.

Em tempos como esse destaco o papel do Dr. Albert Mohler, pastor e teólogo de inquestionável influencia no EUA. Mohler tem sido a voz que a igreja precisava para responder às acusações pós-modernas em nossos dias de tanta apostasia e confusão. Com formação filosófica afinada e uma teologia igualmente bem fundamentada nas Escrituras, Mohler tem sido um gigante de Deus na guerra contra a verdade, justamente por se posicionar de forma primorosa contra os argumentos que são levantados pelos filósofos e pensadores gerais que procuram destruir a verdade. Com destreza ele desfaz os argumentos de uma forma a agradar todo amante do bom pensamento filosófico, bem como suas afirmações são completamente fundamentadas na Bíblia. Assim, Mohler tem unido um forte potencial de pensamento ajustado, filosoficamente bem construído, aliado à doutrina cristã ortodoxa.

Muito do que o Dr Mohler tem falado ao longo deste debate mundial pode ser visto em seus livros, alguns já estão traduzidos para o português. A leitura de suas obras, eu diria, tem se tornado algo indispensável para a igreja.

Ele também tem o capacidade de ser bastante relevante, pois aborda questões contemporâneas, debates que são a “crista da onda” na agenda mundial. Sua capacidade de discutir sobre a mais variada gama de assuntos também é algo que merece o nosso reconhecimento. Seu blog está repleto de artigos e arquivos em áudio que dão provas de seu compromisso com o evangelho.

Mohler está à frente, dentre os soldados do exercito de Cristo que lutam na guerra contra a verdade. O termo “verdade” foi exaustivamente repetido nesta postagem. A repetição aqui é proposital. O próprio significado de verdade tem silenciado os homens ao longo do tempo. Mas, afinal, o que é a verdade? Jesus Cristo, dois mil anos atrás, nos assegurou o que é a verdade enquanto orava em favor dos seus discípulos:  “Santifica-os na verdade, a TUA PALAVRA É A VERDADE” (Jo 17.17). Albert Mohler Jr. sabe muito bem disso.

Enquanto muitos cristão tem silenciado diante do ataque à verdade (quando não tem abandonado a verdade, alinhando-a a mentira de nosso tempo), outros tem procurado seguir o exemplo de Mohler e se engajado nesse exercito de Deus que batalha pela fé que foi entregue aos santos. Nossa única arma nesta guerra é a própria verdade que sofre esse ataque. É a própria verdade de Deus quem desbaratará toda mentira do diabo. Aliste-se para entrar nesta guerra.

Caso o leitor deseje visitar o blog do Dr. Albert Mohler, o endereço é http://www.albertmohler.com (inglês)

Pr. Marcus Paixão

 

O significado da circuncisão

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É muito confortador ler o livro de Josué. Sua narrativa conta a história do povo de Deus sendo levado a entrar na terra prometida e ali habitar, desfrutando da promessa que Deus havia feito a Abraão e aos demais patriarcas: “darei essa terra a ti e a tua descendência, depois de ti”. Um dos grandes temas do livro é a Aliança de Deus com o povo. Em muitos pontos da narrativa somos levados de volta ao tema “Aliança”. Vejamos nesta breve postagem, o capítulo 5, onde Deus ordena a Josué que circuncide todo o povo (é importante que o texto bíblico seja lido agora).

A circuncisão foi ordenada a Abraão em Gênesis 17 como um sinal da aliança de Deus para com ele e a sua descendência.

A Circuncisão

O que era a circuncisão? A circuncisão era um corte realizado no prepúcio do orgão genital do homem. A prática era realizada com o esticar do prepúcio seguido por um corte no excesso realizado por uma faca com lamina de pedra (pederneira).

Mas a Abraão não tinha descendência ainda, pois sua esposa Sarai era estéril. Neste ponto o texto lança luz sobre o entendimento da circuncisão: ela era cruente, ou seja, havia o derramamento de sangue. A aliança seria selada com sangue. Esse tipo de acordo era bastante comum no mundo antigo, onde os pactos eram selados com o sangue dos contratantes. Podemos ver essa figura em muitos filmes de Hollywood.

Significado da circuncisão

Contudo, a aliança de Deus era um sinal de que a sua palavra com relação a conceder uma numerosa descendência a Abraão seria realizada;  era exatamente por isso que o corte no prepúcio era a “marca” ou “sinal” da aliança. Era no órgão genital masculino, no seu prepúcio, que era realizado o corte, e dali vinha o derramamento de sangue. A circuncisão era realizada, logicamente, apenas nos homens e nesse caso, só os homens tinham o sinal da aliança. Isso porque os homens eram os chefes dos clãs, das famílias. Uma família era representada pelo seu chefe, o patriarca da família.

Assim, a circuncisão, em outras palavras , era a o sinal da confirmação de Deus de que lhe daria uma geração de filhos larga, uma descendencia “tão numerosa como as estrelas do mar, e como a areia da praia”.

Em Josué 5, quando esse sinal foi novamente ordenado, Deus os estava lembrando de que a sua aliança continuava em vigor (embora o povo tivesse prevaricado contra ele muitas vezes no deserto, nos 40 anos de travessia no Siani). Em outras palavras, o povo que havia entrando na terra de Canaã era a descendência de Abraão! O Sinal foi apenas suspenso no deserto do Sinai por conta da desobediencia, mas a aliança jamais foi anulada ou quebrada por parte de Deus. Embora as maldições da aliança tivessem caído sobre a geração rebelde, contudo, seus filhos, a nova geração recebeu o cumprimento da promessa, o que mostra a continuidade da aliança.

Até hoje, embora o sinal da aliança na forma da circuncisão tenha sido uma marca para o antigo povo de Israel, e já tenha perdido seu sentido teológico e factual para o nosso tempo (ninguém precisa mais ser circuncidado hoje!), a verdade de que existe uma aliança entre Deus e o seu povo eleito continua. A fé que confessamos é o atual “sinal” da aliança, que aliás, mesmo nos tempos do AT tinha que ser primeiramente uma “circuncisão de coração”, ou seja, de fé e compromisso com Deus. A Circuncisão era uma sombra e foi abolida com a chegada do verdadeiro Cordeiro pascal, Jesus Cristo. Do mesmo modo, a fé tomou o lugar da circuncisão e é o sinal de que somos o povo de Deus, a descendência santa.

A CFB 1644 e a Providência de Deus – Comentário

O Artigo III da Confissão de Fé Batista de 1644, que trata da Providência de Deus, afirma nas primeiras linhas que: “Deus decretou em si mesmo, antes que o mundo existisse, todas as coisas”. Cara leitor, acompanhe comigo as implicações desta poderosa afirmação (que é bíblica!!).

A discussão que se segue é complexa, pois o artigo III desta confissão envolve as doutrinas que realçam a soberania de Deus: Seu decreto e sua providência. A redação do texto, embora resumida, é clara quanto ao pensamento dos batistas neste ponto: “Deus decretou em si mesmo, antes que o mundo existisse, todas as coisas”. O texto afirma primeiramente três grandes verdades:

1. Existe um decreto e Deus é o seu autor Soberano: “Deus decretou em si mesmo”;

2. O tempo do decreto. Ele é eterno, ou “antes que o mundo existisse”;

3. A abrangência do decreto. Ele é absoluto: “Deus decretou… todas as coisas”.

Há ordem e propósito na criação. Todo o Cosmos segue ordeiramente seu curso conforme o Criador estabeleceu. Não devemos pensar em Deus como um mero relojoeiro, conforme os deístas acreditam. A criação não é semelhante a um relógio, cujo relojoeiro produziu e deu corda para que ele funcione. Ele, agora, trabalhar sozinho, sem a necessidade do relojoeiro. Isto implicaria em um Deus que criou o universo com todas as suas leis bem definidas, mas que logo em seguida o deixou à sua própria sorte, sem se envolver com mais nada. Muito pelo contrário. Toda a criação de Deus é teleológica, isto é, tudo foi criado sabiamente com um fim específico. A criação tem propósito. E se tem um propósito, ou seja, um alvo final, faz-se necessário um plano bem traçado que conduza cada átomo criado ao seu destino último, ou seja, ao propósito de Deus. A isto chamamos o decreto de Deus. A criação e tudo que vai acontecer no tempo foram decretadas eternamente por Deus.

Como apresenta o texto da confissão, Deus “decretou em si mesmo”, e isso sugere exatamente a liberdade e o soberano beneplácito de Deus em decretar tudo o que ele quis, da maneira como ele quis e no tempo em que ele quis. Não havia nada, se não unicamente a eterna existência do Deus trino, por isso a expressão “em si mesmo”. Ele não decretou a alguém, como se existisse alguma coisa, Ele decretou em si mesmo.

Por que Deus decretou criar? A resposta é: porque o Senhor, em sua soberania, assim desejou. Deus jamais foi ou poderia ser impelido a criar o universo; a criação não é uma obra necessária, como se Deus obrigatoriamente tivesse que decretá-la, mas uma obra que tem sua origem no beneplácito de Deus. Tudo que Deus decretou, ele decretou livremente. Cada mínimo acontecimento na história universal, bem como as mais importantes decisões que já foram tomadas na história humana, é parte do decreto eterno de Deus. Nada escapa, nada acontece por acaso, por sorte ou por coincidência. Antes, o Todo-Poderoso a todas as coisas decretou.

O tempo do decreto foi “antes que o mundo existisse”. Na verdade usamos a frase tempo do decreto apenas com uma finalidade didática. Deus ainda não havia criado o tempo, ou espaço, ou qualquer coisa. O decreto é atemporal. Aconteceu na eternidade de Deus, por isso não podemos literalmente falar em tempo do decreto, pois o tempo não existia. A sabedoria e a inteligência de Deus são manifestas nisso. Pois que grande mente pode, antes mesmo que algo exista, estabelecer perfeitamente toda a sua história? Pense na sua própria história e em cada acontecimento que já lhe envolveu. Nos emaranhados de outros acontecimentos que estão interligados em si. O salmo 139 é claro quanto a este ponto, pois Davi prontamente declarou: “e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nenhum deles havia ainda” (Sl 139.16). Se já é incrível imaginar que Deus decretou tudo que nos acontece e que vai acontecer, pensemos nas mais de 6 bilhões de pessoas que vivem hoje sob a face da terra, nos mais diferentes locais e contextos. Pense na multidão de almas que já veio ao mundo desde Adão até nossos dias, e ainda as que virão nos dias futuros. Antes que qualquer uma delas existisse Deus decretou todas as coisas que lhes aconteceria minuciosamente. Pense também na multidão de animais, de todas as espécies que povoa a terra; os bilhões de Galáxias que existem, com seus intrincados sistemas e orbitas. Tudo foi plenamente decretado por Deus antes que qualquer coisa fosse criada: “antes que o mundo existisse”.

Não confundamos aqui Decreto com Providência. O decreto é atemporal, na eternidade, enquanto que a providência se vê no curso da história, acontece no tempo. Quando falamos em decreto, com relação ao universo estelar, por exemplo, apontamos o decreto de Deus em criar as Galáxias, estabelecê-las em um determinado ponto do universo, com um número determinado de astros, com órbitas estabelecidas, com distâncias prontamente definidas, com os acontecimentos que lhes sobrevirão, etc. Já a providência trata do controle que Deus exerce hoje e sempre sobre elas, bem como da sustentação que o Senhor lhes assegura.

Como vimos, tudo que acontece é parte do decreto de Deus. Os batistas ingleses sustentavam que Deus decretou “todas as coisas”. As implicações dessa afirmação são muito profundas. As grandes perguntas são: Deus decretou o mal? Deus decretou o pecado? Ao tempo que a grande resposta é que Ele decretou “todas as coisas”, e isso envolve decretar a existência do mal e do pecado, bem como as próprias ações de suas criaturas morais: “Eu formo a luz e crio as trevas, faça a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas” (Is 45.7). Deus é o fim último de tudo. Tudo converge Nele.

Pr. Marcus Paixão

Cristo: o ápice da graça de Deus

Observe o texto de Deuteronômio 9.5:

“Não é por causa da tua justiça, nem pela retidão do teu coração que entras a possuir a sua terra, mas pela maldade destas nações o SENHOR, teu Deus, as lança de diante de ti; e para confirmar a palavra que o SENHOR, teu Deus, jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó.”

Quando estas palavras foram ditas a Israel, eles ainda não tinham entrado na terra de Canaã. Há uma mensagem de Deus muito clara aqui, e eles não podiam jamais esquecer: a terra era uma dádiva do Senhor, e até mesmo a conquista da terra seria realizada pela mão do Senhor em favor deles. Tudo isso enfatizava que a terra e sua posse eram dádivas do Senhor. Israel jamais poderia se gloriar disso. Deus estava fazendo tudo isso por Israel sem que eles merecessem. Israel não era um povo justo, nem forte. Israel também não tinha um coração reto para com Deus, mas, mesmo sem merecimento algum, Deus estava lhes dando uma terra preciosa. A fidelidade de Deus estava em jogo, pois ele diz que sua promessa estava se cumprindo com a dádiva da terra, a promessa feita a “Abraão, Isaque e Jacó”.

Hoje eu quero ser bem direto com você meu amado leitor: Todos nós somos como Israel e não merecemos coisa alguma de Deus. Mesmo sem merecermos, Deus nos deu aquilo que é mais precioso no universo, seu Filho Unigênito, Jesus. A mesma graça de Deus que foi despendida imerecidamente sobre uma nação que teimava em se desviar de Deus, foi derramada sobre nós sem medida. Aliás, a graça de Cristo é infinitamente superior à herança de uma terra, mesmo com todas as implicações teológicas ali contidas. Cristo é a grande dádiva de Deus! Jesus é o ápice da graça.

Jesus é o nosso tesouro. Vivemos por causa Dele. Nossa esperança se sustenta Nele. A vida eterna nos oferecida por Ele. Sem Ele não há esperança, não há vida e não há salvação. Temos muito mais motivo para nos alegrarmos do que Israel, ao entrar na terra prometida e receber sua herança tão aguardada.

Pr. Marcus Paixão